Crônica
- 2
Mulher
Tema universal e eterno.
Como o sonho e a esperança. Alegrias para os que
sabem desfrutá-las e saudade para quem não se deixou enlevar em seus
encantos e até nos seus desencantos.
Todos sabemos...
Para colher rosas, precisamos evitar os espinhos ou acúleos... Não
importa o nome. Ambos perfuram e ferem.
As mulheres são as essências doces dos sonhos! Se soubermos como
cativá-las, sempre estarão disponíveis, ansiosas e perfumadas. Assim
raciocinam os corações... Voando nas asas das quimeras do amor. As mulheres são
ilusões reais desejadas -
sempre. Todavia é preciso ser jardineiro competente, ainda,
compreender - como as rosas, elas também possuem os mais variados acúleos, perfumes e
matizes.
Lugar comum a
frase: as mulheres são todas iguais! As rosas vermelhas são semelhantes...
Apenas. Iguais - nunca.
A mulher é a
medida de todos os encantos, é o metro e a bússola da quimera felicidade!
Chaga e bálsamo,
sorriso e pranto, contraste no qual temos de ressuscitar
esperanças eternas ou efêmeras se quisermos conservar a ilusão de ser feliz.
Não é para ser
posta no altar nem jogada na sarjeta. É para ser excitada com beijos e
exaurida na cama... Onde alma e corpo se confundem na prova suprema de
viver uma quase eternidade com a duração do orgasmo.
Ela não é para ser analisada e sim
amada, até a exaustão. Não é garça nem coruja, deusa ou diabo... Mas
simplesmente - Mulher para ser transformada em
segundos, em tufões de carinhos prestes a explodir em promessas generosas
de felicidades eternas, com a duração milésima do gozo... Pura ilusão. Mas... Doce
ilusão.
A Mulher é para
ser sempre sorrisos, eis a razão do seu fácil pranto, as suas lágrimas
são sorrisos que não puderam sorrir... Somente ao amor ela atende, diante
dos seus anseios se humilha, roga, suspira, promete um mundo que só
existe nos seus desejos de flor a ser colhida.
Ela ama
exclusivamente o amor, com todas as suas forças, todos os sentidos, todo
o entendimento, mas o Amor para a mulher é em primeiro lugar a
continuidade da espécie, em segundo a intimidade da alma e em terceiro o
prazer total do sexo.
O homem é
somente um elemento essencial neste precioso jogo... Descartável quando necessário e eterno enquanto
amado.
A mulher é água
corrediça, vento em disparada, turbilhões de ilusões procurando se
escudar na esperança. Só existem
dois diques capazes de contê-la - a satisfação absoluta, o amor mais intenso e
total, as carícias mais desesperadas ou então o amor sublimado que
também é capaz de levá-la a mais sublime ternura... A grandezas imensuráveis que se
torna impossível compreender.
Além disso...
Palavras vazias, conceitos ultrapassados, teorias mal formuladas,
maledicências fúteis, ingenuidade incipiente ou ignorância terminal,
sobre o mais fascinante de todos os temas - o mais belo, o mais salutar, o
mais doce, o mais terno e eterno - eternidade medida pelo relógio
chamado paixão.
Para ser feliz o
homem precisa manter o sorriso da sua mulher sempre aceso e o fogo do seu
tesão absolutamente apagado - olhar com olhos de quem compreende... O amor é um jogo. No jogo do amor
o mais importante da vida, é tudo para os vencedores e só a
frustração sobra aos perdedores! Mas convenhamos - os homens...
Realmente poucos
se aperfeiçoam neste jogo essencial da vida e somente estes encantam as mulheres
como se fossem quase - "semideuses".
Porque este é um
jogo de cartas marcadas eternamente pêlos segredos mais complexos do
existir... Instintivamente a mulher finge perder... Para ganhar - quase
sempre. Desde que ela seja consciente que a eternidade é
constituída de milésimos de segundos elevados ao infinito.
Edvaldo Feitosa
(Direitos autorais reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional nº 180859 *
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