Esta crônica é apenas um relato de
fatos históricos transcendentais para o homem, porque desde a famosa frase
“penso logo existo", o ser racional complementou... Se existo e sinto
necessidade de Deus. Tenho alma e, jamais se conformou com a interrogação
nunca respondida sobre a eternidade.
Faço questão de transcrever as palavras escritas na Enciclopédia
Francesa sobre Jesus Cristo, para que ninguém venha
maldosamente insinuar que estou tentando atingir a sua imagem impecável
E ainda frisar que esta crônica não é uma crítica ao Cristianismo mas
simplesmente... Narração histórica
ou talvez lenda, não sei - de outro líder religioso, muito
anterior a ele.
Quanto a Jesus transcrevo as palavras da Enciclopédia Francesa:
“Jesus Cristo: grande nome da História, nome pelo qual se dá a vida; o único adorado por
todos os povos, por todas as raças, através de todos os séculos. Sua vida
não é apenas a última cena de um drama nacional, que ocupa quase vinte séculos,
desde Abraão até a destruição do povo judeu; Ele ocupa toda a História
Universal, da qual é o centro. Ele é
Jesus; Nele tudo começa e tudo Nele
termina. Após dois mil anos
sobrevive sua personalidade, a mais vigorosa, a mais discutida, a mais
invencível”.
Mas a História é surpreendente e de acordo com os brâmanes, 4.800 a. C. -
existiu um personagem - homem deus chamado Críxena. Esta história está no livro
- Líderes Religiosos de Ruth Guimarães – Editora Cultrix – São Paulo.
Segundo a fonte já citada ele nasceu em Madura, no sul do Indostão e
a autora afirma que o Vishnu-Purana conta assim à história:
"Quando da formação do mundo, o demônio foi criado para punir os homens dos seus
pecados.”
O demônio sempre foi imaginado pelos homens como uma coisa
horrível em todas as religiões e lendas.
Críxena ao ver o sofrimento humano...
Encarnou-se!
Viria ao mundo para salvar e redimir os homens.
A trindade védica era composta de três pessoas: Brama,Vishnu e Siva, sendo o
primeiro criador, o segundo conservador e o terceiro transformador.
Críxena nasceu do seio de uma Virgem. Ela era de linhagem real.
Uma noite ela teve um sonho maravilhoso. Sentiu dilacerar-se-lhe
as entranhas e os seios estremecerem, como os das virgens que se entregam aos
esposos. Então a cercou uma intensa luminosidade. Do seu flanco virginal,
escapou um pingo de sangue. Na terra onde ele tombou, brotou uma videira de
ramos poderosos, que num instante cobriram o mundo inteiro.
O mal, o ódio, a perfídia, o trabalho, e o sofrimento,
desapareceram da terra. Os homens nutriam-se dos deliciosos frutos dessa árvore
gigantesca.
Então se ouviu uma voz no espaço que parecia vinda do mar e cruzava os ares, do
levante ao poente, de norte a sul: “Paz aos homens que se nutriram com o maná
celeste”. Os seus pecados serão perdoados. Ficarão limpos de toda a mácula e
gozarão a bem-aventurança na imortalidade.
Incrivelmente essa história relata que, um profeta da época declara solenemente:
vai se cumprir às palavras do
Críxene inicia a pregar como um verdadeiro deus descido a terra e no seu sermão
explica:” Tudo que é, sempre foi e sempre será. E tudo que existe está contido
na misteriosa sílaba AUM. Disse que cada alma é uma parcela do grande todo e, pela
prece, a Grande Alma se poria em comunicação com os espíritos dos mortais e
todas as faltas seriam perdoadas.
Assegurou aos homens a imortalidade,
pregou as boas obras e a pureza. Ratificou as prescrições do Veda.
Ensinava:”Santificai a vossa vida pelo trabalho - dizia... Amai e socorrei
vossos irmãos, purificai vosso corpo pelas abluções e vossa
alma pela confissão de vossas
faltas. Assim podeis esperar sem temor a hora da suprema transformação.”
Críxena segundo a história fez milagres fantásticos: matou com
suas próprias mãos um tirano chamado Kansa... Mas em compensação ressuscitou
trinta mil soldados (30.000), com um gesto.
Durante uma grande época de fome, afirma essa história que Críxena
alimentou a Índia inteira, fazendo a multiplicação de três punhados de arroz.
Pregava ainda a ajuda ao próximo, a proteção do mais fraco, classificou todos os
homens como semelhantes, ensinava que o homem devia amar ao próximo como a si
mesmo... Os poderosos da época não o suportavam.
Ensinava que todos os homens são iguais perante Deus e condenava o charlatanismo
e a hipocrisia dos sacerdotes da sua época.
Os poderosos da época não o perdoaram e depois de várias discussões concluíram
que fosse quem fosse: santo, demônio, homem-deus, lunático; praticasse ou não
milagres, era necessário acabar com ele.
E assim, um dia quando Críxena orava, encostado
numa árvore, um bando de esbirros, enviados pelos sacerdotes, o cravaram de
flechas. Em seguida foi o seu corpo suspenso num galho,
para que o devorassem as aves imundas.
Um discípulo muito amado ao saber correu ao local para
recolher os restos sagrados, mas o corpo do Homem-Deus havia desaparecido.
Depois da morte de Críxena, a congregação sacerdotal, dos mesmos sacerdotes que
o assassinaram, fosse por convicção ou esperteza, o aceitou como a grande
encarnação de Vishnu, prometida por Brama,
ao primeiro homem. Sua imagem foi
colocada nos templos.
Às castas
inferiores não aproveitaram grandemente a sua vinda, mas jamais um homem passa
em vão em meio de escravos e de oprimidos, falando em igualdade e
Estranha história narrada como acontecida há
cerca de 4.800 a. C.
Essa crônica pretende apenas narrar fatos históricos e
não me permito qualquer comentário... Pesquise e conclua você mesmo. Líderes
Religiosos – Coleção Vidas Ilustres – Ruth Guimarães – Editora Cultrix -
São Paulo. 1961.
Concluo com as palavras de Jesus Cristo - Conhecereis a Verdade e a
Verdade vos libertará.
Edvaldo Feitosa
(Direitos autorais reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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