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Poesias Etográficas
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Poema 1
Mas aonde navegam os nossos sonhos,
Naus à deriva - velejam, outros oceanos,
Outras promessas sonhos tão bisonhos,
Solenes e novas ilusões em tantos anos,
Coração vivendo amargura desde então,
Após desilusões perdidas e desenganos
Saudade sussurra, é querendo dizer sim,
Mas o coração relembrando, diz um não,
O sorriso gravado, em ilusões pulsantes
E, quantas belezas, naquelas primaveras
E sonhos foram, apenas, belas quimeras
Só para esquecer e, lembrar os instantes
O tempo se gravou, naqueles belos, dias
E a praça onde amamos tanto demoliram
Apenas uma flor de plástico sem poesias
E até o jardim cheio de rosas implodiram
Era como a bela miragem, quando sorria
Continua um canto, de sereia inexistente
Lembro dos sonhos - e, como tu querias
Bússola a gente, nunca perderia, a gente
Recordo-te como mais linda réstia de luz
O nosso amor seria eterno e, persistente
Realizaria todos os nossos belos planos
Mas eles feneceram, ao correr, dos anos
Pergunto, sabias como o tempo é tirano!
E, a saudade, depois de tudo, terminado!
Quanto maior o amor maior é desengano
Sufocar lembrança ao lembrar o passado,
Mas, nossos sonhos foram tudo em vão?
Vale tanto se amar, para terminar, assim?
Sou até tentado, às vezes, a dizer um não
Como não sei vou responder talvez e sim.
Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo
Feitosa
(Direitos
Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *
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