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Poesias
Etográficas
TABU E VERDADE
Ganhas em crer
no prisma, da
verdade,
Para. Escuta.
Medita. E,
acredite, ou
não,
E um dia te
arrependerás,
amargamente,
Esquece o ontem
- não merece
prantos,
Edvaldo
Feitosa
A pomba
levará você à Página Inicial.
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Espero mulher
linda, tua sábia
reflexão,
Se a verdade,
não passar de
uma Ilusão,
Perguntas a ti
mesma, com
sinceridade,
Perdedora só
pode guardar
recordação,
E ganhas ou
perdes com este
teu pudor,
Deixastes de
viver o mais
Intenso, amor,
E nem vivestes,
a tua mais
linda, paixão,
Lembra-te a tua
sublime, beleza
passará,
Pois o tempo é
implacável,
eternamente,
Mas amor se a
verdade é tabu,
ou Ilusão,
Deixa uma
irônica,
interrogação, o
será?
Procura a
quimera e, nunca
encontrarás,
Se a verdade é
uma Ilusão,
simplesmente
Qual futuro...
Enfim, terás,
para recordar,
Mas se tudo, não
passar de mera
ilusão,
Foi inventada...
Essa Ilusão, da
verdade,
Difícil de
encontrar em
nossa dimensão,
Eu tentarei te
explicar, tenhas
paciência,
Escuta com
sinceridade, eu
vou te dizer,
E a verdade
existiu antes da
inteligência
Homem e, mulher,
não eram a
sapiência,
E antes do tal
pecado original
acontecer
A meia-verdade é
um mais doce
engodo,
Cada um tem, a
sua verdade,
verdadeira,
Tudo o que real
existe é ilusão,
somente,
Jurando ser uma
verdade única
primeira,
É água
cristalina,
transformada em
lodo,
Mas é a quimera,
quem faz feliz,
a gente,
No perde ganha -
entre o nada e,
o todo,
Escuta mais uma
vez o que vou te
dizer,
A verdade, em
que, tanto
acreditas... Tu,
Infelizmente -
evidentemente, é
um tabu
E que vai te
engessar a
solidão e, a
dor,
Vai Impedir
viver, o mais
sublime, amor,
Amanhã, quando,
estiveres velha
e, feia,
Verás o que, é
crer - em
verdade, alheia.
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Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais
Reservados sob o
nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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Poema escrito formatado e declamado em 21/09/2012
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