QUEM É FELIZ NO
AMOR
Quando, a vida,
der o máximo, eu
agradeço,
Mas se vier a
perder sorrio e
não desespero,
Sem perguntar a
sorte, tinha
direito e mereço
E sempre lutarei
pelo que, não
tive e, espero,
Sei essa vida
ser o louco jogo
perde e ganha,
Portanto vivo o
segundo, como o
derradeiro,
E, assim com uma
ilusão, insana e
tamanha,
Tentando meu
último, momento,
ser primeiro,
Nessa doce
ilusão, vivo
intensamente, a
vida,
Não vou ficar
apregoando sorte
é mesquinha,
Nem nunca
choramingar, uma
ilusão, perdida,
Sempre vivendo o
máximo que ela
me oferece,
Nem paro para
lamentar, alguma
perda, minha,
Para perdas a
minha alma
sempre diz
esquece,
Sou mesmo homem
que, sabe perder
e, ganhar,
E com um sincero
sorriso não
acreditar no
azar
Jogador que joga
sempre pelo o
prazer de jogar
Não economista,
calculista, para
sempre, lucrar,
E realmente
gosto é de viver
eternamente
assim
O grande amante
que ama pelo o
prazer de amar,
Mas o grande
lance... Único
em que, sou
senhor,
Sempre até
arrisco tudo sem
nunca, nem
pensar,
É na realidade a
essência do
viver a vida, o
amor,
Repito sou
amante que ama
pelo prazer de
amar,
Eis um desafio,
realmente,
muitíssimo,
perigoso,
Exige muita
perícia, de quem
se arrisca em
jogar,
Por se investir
tudo, é sempre,
o mais
prazeroso,
É o jogo
sublime, de
sutileza
infinita, e,
estranha,
Às vezes, mais
parece, aquele
jogo perde
ganha,
Porque, aquele o
mais amado,
julga que,
venceu,
Mas,
ironicamente,
foi exatamente,
quem perdeu,
Porém imagina,
ter conseguido,
a maior façanha,
É muito difícil
à gente entender
desse jogo a
trama
Sutil labirinto,
e meandros do
coração
apaixonado,
Mas talvez, mais
feliz e,
unicamente, só o
que ama,
E, não quem, na
realidade foi
eternamente,
amado,
Se do amor nunca
consegue
conhecer,
primordial,
Iludiu a vida
inteira se
imaginando, o
conquistador
Viveu apenas o
prazer intenso,
do absoluto e
total,
Mas não soube
como é sublime o
verdadeiro amor.
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