Poema escrito depois dos 35 anos. Formatado e declamado em
17/12/2011
Modificação
para o melhor alinhamento possível.
Poesias
Etográficas
Poesias Etográficas
DIA DAS MÃES
Certeza... As meninas nascem - MÃES!
Essências de suas almas... São, MÃES
Sinto-me então minúsculo - pequenino
Para escrever, o belo poema - genuíno
Cantar milésimos - do Amor das MÃES
Porém - além, de me faltar, criatividade
Falta-me ainda o indispensável talento
A homenagear tamanha, generosidade
Iluminam-as ternuras de um fatal destino
Continuidade da perpetuação, da espécie
Enquanto o mundo desaba - em desamor
Continuam mais santas... E desprendidas
Toda a pureza do seu eterno - santo amor
Bálsamo mesmo nos calvários dos filhos
Estrelas iluminadas - fé, mãos estendidas
A vida milagrosa semeando, tantas vidas
Seja o filho, um vencedor, e/ou fracassado
Aliás, mães nunca - têm filhos, transviados
No máximo são meninos incompreendidos
Lenços, sempre saturados - pelas lágrimas
Transformam tantas angústias em serestas
Doando, o amor precioso... Para cada, filho
E, todo filho, é o seu poema... Mais conciso
Como já disse o Poeta - o sofrer no paraíso
Elas embalam, os troféus - de suas vidas
Mesmo com os corações, despedaçados
Pelos embates da vida - nunca, vencidas
Com o sorriso esperança sem explicação
Amam com cérebro alma útero e coração
Sonhos atávicos genéricos somente seus
Sempre inexplicáveis misteriosos eternos
Clone do amor de Mãe Só o amor de Deus
Ao vê-las frágeis e, relembrá-las - tão fortes
Temos certezas todas as MÃES - decifrarão
Os porquês, de não continuarmos, teclando
Ninguém igual às mães - sabem, como amar
É nosso coração chorando de pura emoção
Neste dia bendito do ser que nos deu a vida
Já disse o Poeta repito de modo tão preciso
“Mãe. Santa e "Mulher a sofrer no Paraíso".