Eis o/a Poeta
Não vive... Apenas, uma vida
Nem somente – aqui, na terra
E numa canção - bela encerra
A passagem - da vida refletida
E, no sonho... Da humanidade
O poeta... Vive na estratosfera
A tal mentira... Tatuada enterra
E do nada, tira a sua felicidade
E pode ser o rei, ou moribundo
Ao criar - o mais dolente, verso
Faz recriar, o tudo, no universo
Embelezando, um rude, mundo
Esses meus versos ou os seus
Pode crer voam além do infinito
Nesse diapasão, do eterno grito
Refletem lamentos seus e meus
Poeta vive... Para cantar o amor
Acredita - no amor, mais incrível
Com a ilusão - toda, indescritível
Consegue, no lodo plantar, a flor
Vive da vida, lado menos factível
Porque poeta é como o beija-flor
Tentando tornar, sonho, possível
Missão eterna, de polinizar, amor
Mas alguém, tem que, voar acima
Dessas forças poderosas, abjetas
Portanto com rima, ou sem, a rima
Seria caos o não fossem os poetas
E embora seja relegado, um pouco
Do sonho, é a mais - vigorosa viga
Porque sofre, e finge que, nem liga
Muitos pensam todo poeta é louco.
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Edvaldo
Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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