Interrogação irrespondível, o universo encerra
Desde Moisés atingindo os nossos tristes dias
Saber o impossível todos queremos desejarias
Dos mistérios eternos e, da nossa própria terra
E a Escritura afirma - categórica está escrito lá
Deus viu a sua criação, apenas, carne e malícia
Demonstrou, arrependimento, a obra infrutífera
Afinal - qual o seu nome? O eu sou? Ou Jeová?
Somos partes das estrelas, ou simples, animais?
Temos alma eterna, ou é ingênua, ilusão da vida?
Onde está a minha verdade e, sua ilusão, perdida
Interrogação milenar, nunca foi, nem respondida
Será exato, o homem é o único animal, que chora
Porque humor macaco, adestrado, rir e, faz sorrir
Mas, homem sofre o passado - presente, e, porvir
Talvez razoável, seja viver, a paixão, aqui e, agora
Essa mulher linda, agora a me jurar, o amor eterno
Amanhã em outros braços e, gozando, loucamente
Tolo para crer em tudo, mas não para ser tão crente
Nem sei se céu de hoje, será amanhã o meu inferno
Deixemos o após, no futuro, a Deus o único Senhor
Esqueça as perguntas inúteis, infelizes, descabidas
Filosofia razoável, viver intensamente, nossas vidas
Em êxtases gozar... O máximo, o momento, do amor.
Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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