Poesias Etográficas

Poema - 6

DILEMA

Quanto tempo de paixão louca a esmo,
Mas eu já perdi a capacidade de contar
E por que a saudade não faz o mesmo,
Esperança se engana para não chorar,
Cavalgando - uma reles, ilusão perneta,
Tempo parou na bela hora, da bonança,
Nós diferentes - seres de outro planeta
Nem sei onde, o amor viu, a esperança,

Tentei conectar inutilmente no infinito
Enviei e-mail @passado - Nunca mais,
E nessas três palavras, continuo aflito,
Eu te amo agora são palavras cruciais
Porém tudo pára um silêncio universal
Vejo a tua imagem em anseios insanos,
Aquele bem querer, agora, é o meu mal
Ainda eu te amo, depois de tantos anos,

Devaneia a ilusão e a saudade diz é ela
Na finita imagem... Sorrindo docemente,
Ilusão ver perfeitamente a imagem dela,
Agita as células, cardíacas, loucamente,
Pura adrenalina nesse coração felizardo
Acelera um coração louco e, desvairado
Sonho (dormindo) e, detesto o acordado
No noturno, ela me chama - meu amado,

Em sonhados devaneios ela me faz feliz
Voz como canção: nosso amor é infindo
Escuto apenas, aquilo que, sempre quis
Dilema. A tenho quando estou dormindo
Dormindo sonho, feliz acordo para vê-la
Realidade é um pesadelo neste esquema
Apenas uma miragem eu não posso tê-la
Na ânsia da felicidade está o meu dilema.

Vídeo Abaixo

Poesias Etográficas

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *

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