Parto de luzes que invadem o ser
prenda que surge da inspiração
lírio que enleva ternura e emoção
brilho da arte mais pura de haver.
Versos pirilampeiam do nada
dançam por entre gotas d’orvalho
lágrimas-letras, pensas no galho,
brotam da íris extasiada.
Fruto maduro dessa quimera
doce ilusão que o peito acolhe
linda miragem, dor que encolhe,
sumo da vida, flor-primavera.
Faço meu passo de pisa leve,
teço no espaço flocos de neve.
Elamer Neto
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