Coração
Do sonho morto ainda quimera e ilusão
As lágrimas colando, pedaços, do nada
Vai seguindo amando, a pessoa, errada
Como se beija-for - enfrentasse o falcão
Devia ficar vendo o sol sumir no infinito
A brisa, enchendo o pulmão, de puro ar
Tens de sonhar com o amor mais bonito
E, de alma vazia, não cansa, de apanhar
Masoquismo, talvez, o problema, coração
Acha o tudo só é válido se viver a sonhar,
Não queres aprender e, segues em frente,
Mas eu te amo, sempre conservas a ilusão,
E após tanto sofrer ainda, consegues amar
Sem nunca analisar - para continuar crente.
Edvaldo
Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº 180859 *
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