* Soneto escrito
formatado e declamado em 23/01/2012.
Modificação para
o melhor alinhamento possível.
Poesias Etográficas
PARAÍSO PERDIDO
Quanta saudade... Quando desconhecia a maldade
Nem perguntava era errado - ou o que, estava certo
Não analisava diferença entre tempo e a eternidade
Nem julgava o mundo muito longe, ou demais perto
Não interessava saber, o que, pensamos, conquistar
Não sentia necessidade de uma tão falada sapiência
Quando inocente criança, o desejo, é apenas brincar
E nem possuía, ainda, a farsa dessa tal maledicência
Onde se perderam os sonhos puros, a generosidade
Minha alma a colher, essências, com prazer de santo
Enfim procuro minha inocência, não a encontro mais
A sabedoria dos adultos, extinguiu a minha bondade
E, nesse mundo, desumano, sinto para meu espanto
A saudade de um tempo lindo que não voltará jamais.