Escrever um livro para minha auto-estime,
Sublimar a alma nessa mais notória glória
O livro será minha cara e, a minha história
Mesmo tolo triste tema sem nenhuma rima
Compor mais um emaranhado, de asneiras
Talvez seja laureado com mais pura palma,
Colocarei a imensa vaidade da minha alma
No pináculo eminente sábio, das besteiras,
Rabiscarei seja lá o que for e, nem importa,
Basta dinheiro, ou ser metido a importante,
Para publicar e, se entrar célere, nos anais,
Realizarei o meu ego que a tanto me exorta,
O livro mofando e, esquecido numa estante,
E, nada vai mudar, por um medíocre a mais.
Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados sob
o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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