Soneto escrito depois dos 35 anos. Formatado e declamado em 21/09/2011

Modificação para o melhor alinhamento possível.

 

Sorria

A pior tormenta atormenta - a tua alma,
Esperança quase morta, enfraquecida,
Sorria, o sorriso traz a sonhada, calma,
Os sorrisos ilusões embelezam, a vida,

O melhor analgésico para qualquer dor
Se sonho ingrato abandonou o coração
Arranja outro o amor pode curar o amor,
Enfim, tudo nessa vida, é apenas ilusão,

Prantos na alma farão sonho sucumbir,
Lágrima da dor mais inútil e, deplorável,
Da ilusão linda se um sorriso não existir,

Ele é esperança e encantará o teu porvir,
A vida fardo pesado demais insuportável,
Infelicidade é uma vida a sério sem sorrir. 

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
 Direitos Autorais Reservados
* Fundação Biblioteca Nacional -  sob o nº 180859 *

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