Poesias Etográficas |
Soneto escrito entre 26 e 30 anos. Formatado e declamado em 25/09/2011
Poesias
Etográficas
Soneto Platônico 9
Espumas
Míopes de ver no vai-e-vem das ondas em cartas de amor,
Bilhetes esperados quimeras mortas sonhos esfacelados,
A mais cruel solidão
da saudade, dorida em pungente dor,
Sentimentos ambíguos, mas díspares nunca comparados,
Talvez nem acreditem só é amor, o que dura -
eternamente,
Como alguns poetas julgam o amor só terna e, doce
ilusão,
Amigos sendo, assim não possuirão futuro e nem
presente,
Nem compreenderão que é absolutamente louco o
coração.
Seguirão mundos e, universos atrás sempre do
impossível,
Confundirão a ilusão, ou com o amor... Ou com a
felicidade,
Grande loucura procurar a léu, o que se tem e, não se
quer,
Vejo nessas ondas nossas juras com precisão real
incrível,
Mas ao vê-las tão dispersas chego mesmo a sentir
saudade,
Acenos que eu já sabia - um até logo, sem um adeus
sequer.
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