Escrito depois dos 35 anos.
Poesias Etográficas
Soneto religioso 4
ENIGMA
Deus há tanta miséria e quanta riqueza
Justo sofre e bandido - leva vida sultão
Maioria animal se devora - na natureza
Enfim predadores ou devoradores são,
Universo criado, mas vive eterna guerra,
Dos luzeiros a profundeza - da amplidão,
Rebelião no céu e, é tão comum na terra
Vida extinguindo a vida, sem explicação.
E o mistério desafia a nossa inteligência,
O nosso futuro depende da ressurreição,
Dizem nascemos marcados com estigma.
No sagrado nossa sabedoria é demência,
Só Deus sabe a resposta da interrogação,
Para ELE, não existe esta palavra enigma.
Raimundo Edvaldo Feitosa
* Fundação Biblioteca Nacional nº 180859 *
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