Vem senta no meu colo como se fosse à mulher mais carente,
Como quem não tem sonho ilusão nem carinho nem guarida,
Eu farei carinhos audaciosos, do desejo mais voraz e, quente,
Vivendo docemente: os mais doces momentos da minha vida.
Vem abre as tuas pernas faz da minha vida um jardim em flor,
Descobrirei o céu é aqui na terra: posso possuí-lo plenamente,
Beijando o corpo inteiro, vivenciarei todas as delícias do amor,
Amando-te como uma fêmea sem pudores - desesperadamente,
Vem abre lindos braços me santifica viverei feliz no teu calor,
Os sublimes seios em minha boca - para sugá-los vorazmente,
Voltarei ao paraíso que alguns dizem o homem haver perdido.
Vem como águas dos rios rumo ao mar, carente do puro amor,
Vem vamos extravasar nosso desejo, assim apaixonadamente,
Só os instantes felizes nos asseguram, valeu a pena ter vivido.
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Vem, mas vem logo meu amor, porque, o momento, é o agora,
Bem sabes que o amanhã é uma ilusão que, já passou da hora.
Edvaldo
Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº
180859 *
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