Soneto escrito
depois dos 35 anos. Formatado e declamado em
02/10/2011
Poesias Etográficas
Soneto
social 6
Vaidade
Vaidade tudo é somente vaidade: dizia o Rei Salomão sobre vida,
Eis à máxima do mais sábio de todos os Reis, o famoso Salomão,
Vaidade nas mãos socorrendo e nas eternas súplicas estendidas,
Vaidade no olhar, no falar e no riso até na poesia e na inspiração!
Vaidade no amar, no sonhar, no esperar, até mesmo, na saudade,
O batom universal de todos os povos, no passado e, no presente,
Porém se esconde em disfarce tal até esquecemos ela à vaidade,
É a veia onde corre o sangue, e a própria pele à envolver, a gente,
Sonha do fraco é apogeu dos poderosos - mas a todos contamina,
Cruel viverá em todos os tempos: enquanto existir a humanidade,
Negada sempre de propósito apontada como uma venal serpente,
Vaidade atinge todos do velho mais sábio a mais infantil menina,
Dizem ela quem fez nos primórdios perder à sonhada eternidade,
Um
estigma do humano em todos os séculos deformando a gente.
Edvaldo
Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados Registro nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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