Soneto escrito depois dos 35
anos. Formatado e declamado em 04/10/2011
Poesias Etográficas
Menor Abandonado
Tivesse
ao menos um sorriso sincero... O menor abandonado,
Um abraço carinhoso, uma esperança, um futuro - algo assim,
Pelo menos uma saudade do passado - para feliz, comemorar,
Ao menos pudesse sempre - acreditar em ti e, confiar em mim,
Ah! Ilusão! Se houvesse ao menos uma...Orientando um porto,
Seria pelo menos um tênue... Mais importante ponto de partida,
Perderia a cruelíssima dúvida, ainda está vivo, ou já está morto,
Do estado hibernal, simplesmente ressuscitaria... Exibindo vida,
Não tem
uma ilusão - com que possa se enganar... Infelizmente,
E, neste labirinto em que sem ele saber porque se meteu na vida,
Conseguiu, apenas, conhecer do lado "humano"... O mais perverso,
Então
nessa escuridão e, nesse abismo, onde se encontra imerso,
Entorpece o que havia nele de humano... Encurralado, sem saída,
Ver fechar bruscamente na sua cara - todas às portas do universo.
Edvaldo
Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados Registro nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
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