Soneto escrito depois dos 35 anos. Formatado e declamado em 10/10/2011
Poesias
Etográficas
Soneto Solidão 5
Cruel Solidão
Solidão mais doída aparece de repente,
E deve ser sentida como uma realidade,
É a triste sensação no coração da gente
Uma tentativa para esquecer, a saudade
Vida é viver o amor, será ou não eterno,
Paixão não é cena, no tempo, do contar,
Pode-se viver, até cem anos, no inferno,
Sem chance, de conjugar, o verbo amar,
Solidão é até chorar - amor adolescente,
Que a gente finge passou só por pirraça,
Nos faz recordar o amor, inconsequente,
Mais cruel é a dois - sem amor presente,
E a pior? É tolerar o outro, já sem graça,
AIDS... Mas mata é a alma, e, lentamente.
Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
*Fundação Biblioteca Nacional nº 180859*.
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